quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Carta as Romanas XI

"Queridíssimas, não fui exterminada pela sogra e   nem fui presa por tentar exterminá-la.  Inicio de mes é algo que me tira do sério no meu trabalho.  Portanto, entre mortos e ferídos, cá estou.
Tenho que alertá-las para um perigo clássico em relação à vossa sogra versus vosso marido - depois de constantes lutas, entre tapas e beijos, eis que vosso marido aceita a divisão de tarefas e o faz de bom grado.
Mas, caríssimas, eis que baixa este anjo boníssimo em vossa casa para uma estada de mais de um dia, e este mais de um dia transforma-se em uma perda inestimável: ela corre de um lado para outro para fazer de tudo pelo seu rebento - basta ele estalar o dedo e ela corre para ver o que ele quer. Então, rufem os tambores, desenrolem os papiros onde encontram-se os acordos  entre vós e iniciem a luta pela tomada do poder. Se o queridíssimo mostrar sinais de não ouvir-vos, ameacem com algo mais sério: nada de sexo... ou mostrem a porta da rua para ele mais a vossa sogra."  

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